domingo, 27 de abril de 2008

A Viagem - parte II

Hoje, não estou voltando da capital gaúcha. Hoje, o retorno é, talvez, da nova capital do meu coração, que partiu de volta pra casa já cheio de saudade...
Por estar me sentindo literalmente um leão enjaulado, sem ar pra respirar, decidi fugir em busca de um pouco de paz. Como meu guia, mais uma vez, minha amiga Rackel Roll. Ela lê minha alma, sabe exatamente do que eu preciso pra ficar bem, e tem feito com que eu fique, sempre que tem oportunidade pra isso.
Quando constatei que já não pertenço ao meu mundo, ela me levou pra conhecer o dela. E me fez sentir muito mais em casa lá, do que tenho conseguido me sentir aqui.
Na sexta feira, estava me sentindo tão só, mas tão só, que só conseguia pensar em sair. Pra onde? Bom, isso eu não sabia. Mas era tarde da noite, eu estava só, sem ninguém com quem pudesse falar. Às vezes me pergunto por que tenho essa necessidade vital de falar com alguém. E me pergunto também por que, nesses momentos mais críticos, nunca há ninguém por perto... Bom, eu decidi não sair. Ouvi um pouco de música, chorei a minha solidão, sozinha. Depois adormeci, lembrando que quando amanhecesse, eu estaria muito perto de sair daqui.
Tudo bem, era preciso encarar a faculdade primeiro. Mas fui valente, e permaneci pelo tempo que foi necessário, até que estivesse livre pra pegar a estrada. A viagem foi tranquila, nem a chuva quis me cansar. O vento batendo no rosto, novo ar pra respirar, sensação de liberdade.
O que era pra ser um fim de semana de paz total, foi muito além disso. Conheci pessoas muito especiais. Descobri a origem de toda essa nobreza de espírito da Rackel. Toda a família dela é assim, exatamente como ela. Todos gentis, atenciosos, educados, bem humorados, amantes da música e extremamente inteligentes.
Conversas informais, descontraídas, mas sempre com muito conteúdo. Aprendi muito, sobre muitos assuntos. É simplesmente maravilhoso ter com quem falar, trocar idéias, opiniões. Foi muito bom. E quem diria que eu ia voltar super interessada na etimologia das palavras e dos nomes próprios... Isso tudo, sem contar o carinho inominável do Rei Arthur.
Quando chegou a hora, eu nem queria voltar pra casa. Mas três dias passam rápido... e logo estarei de volta.
A todas as pessoas especiais com quem pude conviver nestes dois dias, eu agradeço. De coração. Foi uma honra indescritível poder conhecê-los.
And for you, my dear Rackel Roll, I have no words... You're simply the best! Trully Maddly Deeply... Thank you, dear. For everything.

Um comentário:

Raquel Leão de Freitas disse...

hehe
tava se sentindo uma leõa enjaulada e foi para justamente no meio dos "leões do Pântano".

fico contente q posso contribuir na tua caminhada e te mostrar coisas do nosso mundo pantânico!
e olha, se prepara q logo chega a "Viagem Parte III", em busca da fama, rsrsrss

bj amiga, te cuida ae