quinta-feira, 6 de março de 2008

Sem música, definitivamente não dá...

Tava aqui pensando nas associações automáticas que costumo fazer entre determinadas músicas e determinados períodos, ou momentos da minha vida. Incrível como cada acontecimento parece ter a trilha sonora que se encaixa perfeitamente. A música me faz viajar no tempo...
Tenho tido dififculdades de lembrar o que fiz ontem. Meu cérebro às vezes parece cansado. Mas quando se trata de coisas antigas, como o nome daquele filme especial que assisti, ou daquela música super antiga que eu adoro e que não ouço há muito tempo, ah, isso eu não esqueço!
Existem tantas coisas que temos, sem as quais seria impossível de sermos felizes... Minha memória por exemplo, mesmo que às vezes seja um tanto quanto falha, é pra mim de uma importância incomensurável. Como seria possível viver sem poder lembrar tantas coisas boas que já aconteceram comigo? Aquelas coisas que dão o incentivo pra continuar buscando a felicidade... E as coisas ruins, então? Se não pudesse lembrá-las, certamente haveria uma reincidência enorme de erros na minha vida...
Lembro de músicas dos anos 50, 60, 70... Amo muitas delas. Não sei explicar de onde as conheço, onde foi que ouvi pela primeira vez, já que, de fato, são de uma época anterior ao meu nascimento, mas o que importa na verdade, é que as conheço. Já as décadas de 80 e 90, eu vivi. Lembro com nitidez do meu pai, curtindo Elton John, Roupa Nova, Queen, Madonna, Bon Jovi... Ele foi minha primeira referência musical. Deve ser normal os filhos terem algum tipo de afinidade com as canções ouvidas por seus pais. Ao menos até que sejam críticos o suficiente para terem suas póprias preferências. Mas as músicas que meu pai ouvia, ouço até hoje. Construí minhas preferências, sem conseguir me desvencilhar das preferências dele. E sempre que ouço, lembro com carinho...
Meus filhos ouvem H.I.M., Bruce Springteen, Evenescence, The Rasmus, Shania Twain, Elton John, Madonna, Joe Satriani, Bon Jovi, Roupa Nova, Queen, Pitty... por influência minha. Mas, em compensação, eu ouço Linkin Park, Nickelback, Creed, Green Day, Akon, Nelly Furtado, Fergie... por influência deles. É uma grande troca de culturas, onde uns ensinam os outros a gostar de coisas pelas quais não imaginavam que pudessem se interessar...
A música tem esse poder mágico, de derrubar fronteiras, integrar pessoas, libertar quem canta, tocar a alma de quem ouve... Viver sem música? Impossível! Preciso de música pra comemorar, pra chorar, pra sorrir, pra amar, pra escrever, pra dançar, enfim, pra viver. O estilo varia de acordo com o humor, com o estado de espírito. Mas sempre existe aquela letra perfeita, que se enquadra direitinho, que expressa exatamente o que estou sentindo no momento... Sem música, definitivamente, não é consigo viver.

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