domingo, 9 de março de 2008

Tive um Pesadelo...

Talvez esta tenha sido uma das frases mais usadas por mim no decorrer da vida. Há períodos em que acontece com maior freqüência, em outros o sono é mais tranqüilo. Existem ainda os períodos em que o sono é simplesmente inexistente.
O fato é que meus pesadelos são extremamente reais. As sensações, as imagens perfeitas, os detalhes, as pessoas, os fatos. Ouço as vozes das pessoas, sinto cheiro, sinto frio, calor, choro. Quando acordo, não sei dizer se aquilo que acabo de viver é real, ou se a realidade sou eu, deitada na minha cama, chorando por acreditar (ainda que por alguns instantes) que aconteceu de verdade...
Às vezes, a sensação leva dias pra passar. Em outras, basta um telefonema pra saber se está tudo bem. Se não posso ligar, acendo todas as luzes, ando pela casa, assisto TV, tomo uma xícara de café, fumo um cigarro, leio um livro. Faço qualquer coisa que possa me distrair, me fazer esquecer. Quando amanhece, meus fantasmas costumam ir embora. A sensação do medo já se faz muito menor.
No decorrer da vida, pude observar que meus pesadelos representam sempre os meus maiores medos. As vítimas são sempre pessoas que eu amo, que tenho medo de perder. Ou sou eu mesma, caindo no precipício, ou dentro d'água, ou sendo perseguida por um aracnídeo... Sempre os meus medos, tentando me mostrar que posso, sim, perder as pessoas que amo. E que devo amá-las ao máximo, enquanto estou viva, enquanto não caio do precipício, enquanto não me afogo, enquanto não sou atacada e ferida mortalmente por um aracnídeo...

Um comentário:

Raquel Leão de Freitas disse...

Ãi migam,. q horror essa história de arqnídeo... já chega as aranhas brigando no muro do quintal do raul, ainda vem tu com esse pesadelo macabro. Acho q tu está sonhando isso por causa das unhas pretas, hihihihihi