sábado, 29 de março de 2008

Movida pela emoção...

Apesar de o homem ser considerado um ser racional (o que, teoricamente, o difere e o torna "superior" aos outros animais), não me considero essencialmente racional. A minha essência é a emoção, sempre foi e acredito que sempre será. Até mesmo quando as circunstâncias me obrigam a usar a razão, a minha razão é sempre emocional... Deve ser por isso que a minha "lógica" difere tanto da dos "racionais". Deve ser por isso também que só me sinto atraída por pessoas, fatos, objetos, e artes em geral, que sejam capazes de me emocionar.

Racionalizar tudo o tempo todo me parece frio demais. Calculista demais. Desumano demais... Minhas decisões são sempre tomadas em função da emoção, o que não significa, em absoluto, que eu não seja capaz de raciocinar...

Cada pessoa tem seu próprio mundo. Um mundo à parte, de conhecimentos, de sentimentos, de opiniões. E é praticamente impossível dizer que se conhece alguém realmente, uma vez que as pessoas não tenham o hábito de falar exatamente o que pensam e sentem. Como saber se posso confiar em determinada pessoa? Usando a lógica? Usando a razão? Não creio... Mas talvez, se pudermos saber o que é capaz de emocionar alguém ao extremo, possamos ter uma pista do que vai realmente no coração desse indivíduo...

Existe um vasto universo de bons atores e atrizes, concordo. Mas para tanto, o "texto" deve ser estudado, compreendido, decorado. E isso requer tempo, preparo. Acredito realmente que as reações causadas pelo famoso elemento surpresa, dificilmente poderão ser forjadas.

Então, quando quero realmente conhecer alguém, observo a forma como esse alguém reage a determinados comentários, e suas respostas a determinadas perguntas. Observo apenas as opiniões e atitudes que eu realmente considere autênticas, sem enfeites. Busco analisar tudo aquilo que não seja mera representação. E na maioria das vezes me surpreendo, e muito, com os resultados...

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